A situação de pandemia que vivemos no paíos e no mundo tem trazido alterações profundas na organização e na execussão da pastoral paroquial e diocesana. Sucessivas celebrações, reuniões e propostas de vivencia comunitária têm sido canceladas ou adiadas. A situação provoca como é óbvio algum mal-estar, tristeza e descontentamento. Precisamos, porém, dar a volta a estes sentimentos e encontrar nas decisões que tomamos algum aspeto positivo que nos tranquilize. Há um, entre outros, que deve preencher o nosso pensamento: a certeza de que demos o nosso contributo para a resolução do problema pandémico. Sim, com dor e sofrimento, fomos e somos parte da solução do problema e não do seu agravamento. A lógica é cristã: morrer para dar vida. Aceitemos, pois, o desfio a que estamos sujeitos e não deixemos de oferecer a Deus não apenas o trabalho que fazemos como ainda o que nos vimos impedidos de fazer.